Pelotas e Rio Grande

Passarelas existem para ser usadas

Estruturas instaladas em áreas populacionais oferecem mais segurança à travessia

Em desdobramento às atividades que tiveram início em março, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a concessionária Ecosul realizaram nesta quarta-feira (10) mais uma abordagem com as comunidades que vivem no entorno da BR-392, no trecho entre Pelotas e Rio Grande. O intuito é alertar os moradores sobre a importância de utilizarem as passarelas para pedestres. Outra ação está prevista para esta quinta. As informações são da assessoria de imprensa da concessionária.

A construção destas estruturas é uma reivindicação antiga dos moradores. Com a duplicação da pista, o risco de acidentes com o cruzamento de pedestres dobrou. Enquanto as cinco passarelas não foram construídas, o Dnit e a Ecosul instalaram medidas de segurança para chamar a atenção dos motoristas e facilitar o deslocamento destas comunidades. No entanto, com a entrega das estruturas prevista para a próxima semana, alguns ajustes estão sendo feitos, como a recolocação das telas no canteiro central e a retirada do controlador de velocidade localizado na Vila da Quinta.

De acordo com Vladimir Casa, engenheiro do Dnit, a autarquia e a concessionária Ecosul trabalham na elaboração de medidas para que a comunidade se habitue a este novo cenário. “O Dnit está se preocupando neste período em conscientizar os moradores da importância de utilizarem as passarelas, portanto até instalar as telas e orientar a comunidade local se manteve a velocidade reduzida”, explica. Para contribuir com as medidas, o Comitê de Segurança da Ecosul acompanha todas as ações realizadas nas comunidades. “Buscamos perpetuar o trabalho e o entendimento da população lindeira sobre a importância da utilização das passarelas no que tange à segurança dos pedestres que utilizam a rodovia”, destaca o gerente de Atendimento ao Usuário da Ecosul, Jean Rodrigues.

Edilson Flores, morador do Parque Marinha, afirma que a passarela é um ganho à comunidade ao lembrar dos vizinhos que perdeu em um acidente enquanto tentavam atravessar a pista. “Agora descemos do ônibus e já estamos dentro do bairro”, afirma. Já Ernani Garcia, também morador do bairro, alerta para a má apropriação que a comunidade está dando às estruturas. “As passarelas estão bonitas e são importantes para nós, o problema é a educação da sociedade, já estamos tendo vários relatos de assaltos”, diz.

As passarelas para pedestres do Parque Marinha (km 18), no bairro Carreiros (km 19,6), na Vila da Quinta (km 26,5), no Povo Novo (km 41,9) e no Capão Seco (km 51,8) fazem parte das obras de duplicação da BR-392 e foram orçadas em R$ 11,7 milhões. As estruturas foram licitadas em novembro de 2014 e as atividades de construção se iniciaram no fim de 2015, uma vez que cabia à construtora elaborar o projeto executivo. O Dnit, a Ecosul e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) devem vistoriar as cinco passarelas na próxima terça-feira para posterior entrega, quando as estruturas passam a ser responsabilidade da concessionária da rodovia.

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